Boas práticas de criação de um Template Analítico

1. Planejamento de áreas e estruturas

A primeira etapa para o desenvolvimento de um template analítico é o mapeamento e planejamento exato das áreas que serão abordadas, com isso é possível também planejar o formato de estrutura física e lógica das estruturas de dados. No exemplo a seguir, abordamos um Template Analítico de Gestão de Pessoas, sendo que cada estrutura do tipo “Dados” representa uma informação distinta da outra, não sendo possível muitas vezes cruzar em uma única estrutura BIMACHINE todas as informações. Também é importante considerar o público alvo, neste cenário utilizamos Planilhas para facilitar o preenchimento das informações do público que em sua maioria não é técnico.

2. Utilização de estruturas BIMACHINE

Seguindo o exemplo anterior podemos compreender a lógica para a criação das estruturas. Em resumo, temos quatro estruturas do tipo Dados de informações distintas e de fontes distintas. Essas estruturas por si só, não irão gerar nenhum objeto analítico pelo fato de serem estruturas do tipo Dados. Para criar os objetos iremos utilizar as estruturas BIMACHINE do tipo Analítica as quais buscam os dados das estruturas de Dados, podendo também cruzar ou unir mais de uma delas. Optamos por utilizar este formato nos Templates pois ao implementar em um novo cliente, é necessário apenas “apontar” as informações (Estrutura de Dados) para a nova origem, consequentemente as visões criadas a partir das estruturas BIMACHINE irão ler estas novas informações.

3. Estruturação de pastas

Para a estruturação de pastas seguimos um padrão lógico semelhante ao que utilizamos nas estruturas. Nas pastas, teremos dois níveis de hierarquia, sendo o primeiro deles o nome da área abordada e o segundo nível para armazenar objetos analíticos, conforme imagem abaixo.
Obs: Recomendamos adotar e seguir também um padrão específico de nomenclatura para todas as subpastas.

4. Criação de paleta de cores

Esta etapa consiste simplesmente em fazer a criação de uma paleta de cores de acordo com a identidade visual desejada. Recomendamos trabalhar com escalas de degradê para cada uma das principais cores da paleta, conforme o exemplo abaixo onde há cinco cores principais e três escalas de degradê para cada uma delas.

5. Criação de objetos analíticos

Nesta etapa já possuímos uma estrutura de dados, pastas para armazenar os objetos e também um padrão de cores que já serão aplicados na criação dos objetos, portanto, podemos fazer a criação dos objetos de uma forma total. Para cada um dos objetos criados, recomendamos criar com uma nomenclatura padrão, colocando a frente do nome do objeto, qual o seu “tipo” (Ex: Gráfico: Evolução mensal de faturamento). Além do prefixo com o tipo de objeto, também recomendamos um nome detalhado, pois em muitos casos podemos ter duas análises com propostas parecidas, tornando difícil saber qual é qual.

6. Criação e organização de dashboards

6.1. Panorama inicial

No processo de criação dos dashboards recomendamos um padrão de organização que consiste em uma página inicial com os principais indicadores da área abordada em um formato “one page”, ou seja, a proposta deste dashboard é apontar conclusões rápidas que instiguem uma análise mais detalhada de algum ponto específico.

6.2. Dashboards principais

Os dashboards principais representam as informações mais importantes da área de negócio, normalmente abordadas de forma geral em um único dashboard com variadas páginas.

6.3. Detalhamentos

Tendo em vista que os dashboards iniciais e principais não irão abordar a informação de forma detalhada, utilizaremos de detalhamentos para fazer o complemento da análise da informação. Para estes detalhamentos podemos adotar dois padrões, sendo o primeiro deles através dos botões de navegação na parte superior ou então com um pequeno botão ao lado da informação que queremos detalhar, conforme imagem abaixo:

7. Botões de navegação

Esta etapa consiste basicamente em disponibilizar uma navegação lógica entre os dashboards, para que seja possível acessar uma certa informação somente quando a mesma for pertinente ao assunto previamente abordado.

8. Criação de cockpits

A criação dos Cockpits deve ser utilizada como uma forma de organização das informações, de modo que pode ser organizada por área de negócio, setores de trabalho, filiais, etc. A estruturação dos Cockpits facilita além do uso de funcionalidades específicas, o permissionamento e a navegação dentro do projeto. Na imagem abaixo há exemplos de diversas funcionalidades que foram facilitadas através do Cockpit.

9. Réplica de ambientes

A última etapa da criação de um Projeto consiste em estabelecer hierarquias para facilitar a escalabilidade do Template. Neste caso, recomendamos que haja um ambiente “pai”, o qual será utilizado para realizar as alterações sem refletir nos ambientes que serão replicados, neste caso, os “filhos”.
No exemplo acima temos três níveis de ambientes, onde o “Ambiente Pai” será o maior nível de todos, utilizado para realizar mudanças ou melhorias no ambiente sem que seja refletido nos ambientes que vem em seguida (produção e demonstração), ou seja, caso haja uma mudança ainda não finalizada, não impactará um cliente que está em processo de implantação de template ou em uma eventual apresentação comercial do template.
Por sua vez, o ambiente de produção e demonstração tem propostas diferentes, um será destinado apenas para demonstrações comerciais, portanto é possível trabalhar com filtros fixos de período, sem se preocupar com o tempo de implantação. Já o ambiente de produção é o ambiente que será replicado ou importado para os clientes finais, nele, a prioridade é deixá-lo o mais “escalável” possível, sem a necessidade de preocupação com dados para a exibição.

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